Desde os primeiros encontros de formação, a escola busca ampliar o debate acerca das avaliações externas, em especial, a Provinha Brasil e a Prova Brasil. Sabemos que essa discussão é polêmica, principalmente no que se refere as reais intenções do MEC e a funcionalidade dessa avaliações. Entretanto, esses são instrumentos que estão postos e todos os sistemas públicos de ensino são submetidos a eles. Nesse sentido, nos apropriamos da máxima que diz: "se a vida te deu um limão, faça uma limonada com ele", ou seja, deixemos as críticas para os momentos pertinentes às críticas e busquemos nessas diretrizes do MEC o que elas nos apresentam de melhor e que possam contribuir para a melhoria da aprendizagem de nossas crianças. De fato, o material disponibilizado pelo MEC são bons para realizarmos interessantes análises. Assim, buscamos utilizá-lo não de forma mecânica, a fim, apenas, de "treinar" os alunos para o evento (a prova), buscamos, antes de tudo, que o material e suas proposições façam sentido para o professor. Para tal partimos da indagação: para quê? Por que aplicar uma questão em detrimento de outra? Para desenvolver uma determinada habilidade. Entramos então, no campo do currículo e sua concepção para o grupo.
Ora, lidamos até hoje, por exemplo, com os conteúdos de maneira conceitual, a Prova Brasil nos apresenta o desenvolvimento de competências e habilidades. São concepções antagônicas, contudo, guardada a autonomia das escolas de organizarem seus projetos políticos pedagógicos como garante a Lei de Diretrizes e Bases da Educação, caminhamos para um processo de escolha que certamente se dará a curto prazo, pois entendemos que as grandes mudanças na educação devam ser pensada a médio e a longo prazo, a partir das ações cotidianas que se consolidam para alcançarmos os objetivos gerais, ou o nosso objetivo maior: uma escola que realmente prepare e instrumentalise o sujeito para atuar na sociedade.
No encontro do dia 27/05 realizamos uma dinâmica, um jogo, utilizando as questões das provas anteriores para discutirmos sobre os descritores, para que e como utilizá-los.
As contribuições que o encontro trouxe para cada um, eu deixo com vocês. Quem começa?